Requerimento
08270.019455/2016-04 SR/DPF/CE, que recebeu o número de Protocolo
08000.040306/2016-86 no Palácio do Planalto.
Trata-se de PETITÓRIO
ao Excelentíssimo Senhor Presidente da República, no sentido que revogue o
Despacho exarado pelo Presidente Luís Inácio Lula da Silva nos autos do Recurso
protocolizado sob o número 08001.005096/2006-06, que contrário à Lei, então ATO
NULO, como NULOS SÃO TODOS OS ANTERIORES QUE ATINGIRAM O SERVIDOR.
Contrariamente à Nota
Nº 17/2016/AVS/CAD/CGAAN/CONJUR-MJ/CGU/AGU, que expressa, verbis:
"... revisão de
Processo Administrativo Disciplinar, ao contrário do que dá entender o
requerente, não significa, necessariamente, anulação da pena e reintegração no
cargo anteriormente ocupado".
Não sei se por
ignorância ou má fé, do modo como se deu com todos aqueles que o antecederam
nas manifestações, quer por Notas quer por Pareceres, incluindo-se os
desprezíveis membros da Comissão de "Revisão", do Processo
Administrativo Disciplinar 003/80-CRJ/SR/DPF/MT e os aplicadores de todas as
sanções antecedentes do famigerado Processo Disciplinar - SUMARÍSSIMAS, NULAS,
ILEGAIS E ARBITRÁRIAS - o advogado da União ÁLVARO OSÓRIO DO VALLE SIMÃO erra
vergonhosamente, o que se aceitaria se aluno de "Jardim de Infância",
pois só refere o artigo 174 da Lei 8.112/90, ignorando que o fulcro da REVISÃO
ADMINISTRATIVA foi o artigo 114 do mesmo Diploma Legal, e a REVISÃO SE DEU PARA
DECLARAR A NULIDADE, COMO NULO É DE PLENO DIREITO, O PAD 003/80-CRJ/SR/DPF/MT,
e não "anulação da pena e reintegração..."
ANULAÇÃO se faz dos
atos anuláveis, constantes de vícios corrigíveis, remediáveis, ao contrário DE
DECLARAÇÃO DE NULIDADE, que a Lei estatui como "dever da
Administração", "a qualquer tempo, quando eivado de VÍCIOS DE
LEGALIDADE". ATOS NULOS NÃO PRODUZEM EFEITO, NÃO SE RENOVAM NEM SE
CONVALIDAM COM O TEMPO. PORTANTO, NÃO SE SUBMETEM AO INSTITUTO DA PRESCRIÇÃO E
SÓ DEIXAM DE "EXISTIR" QUANDO DECLARADOS NULOS.
Lamentavelmente, se
deu da mesma forma o advogado da União FRANCISCO JOSÉ BASTOS FREITAS, Coordenador
de Assuntos Disciplinares AGU/CONJUR/MJ, ATRAVÉS DO DESPACHO Nº
389/2016/CAD/CGAAN/CONJUR-MJ/CGU/AGU; o Consultor Jurídico junto ao Ministério
da Justiça e Cidadania, advogado da União Marcos Roberto Alcoforado Kuntz, em
seu DESPACHO n. 05611/2016/CONJUR-MJ/CGU/AGU; e decidiu, via DESPACHO Nº 843, o Senhor ALEXANDRE DE MORAES,
Ministro de Estado da Justiça.
O ilustre jurista, hoje
Membro da Suprema Corte deste País, como TITULAR DA DECANA DAS PASTAS
MINISTERIAIS jamais poderia despachar, decidir sobre um REQUERIMENTO
PROTOCOLADO AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, EM ASSUNTO DE SUA COMPETÊNCIA
PRIVATIVA. Se hoje há delegação de competência aos Senhores Ministros para
cometerem alguns atos próprios do Chefe do Executivo, como nomear, exonerar e
demitir funcionários da União, isso não havia quando da NOMEAÇÃO e DEMISSÃO do
REQUERENTE. Portanto, resta ao Senhor Presidente MICHEL TEMER o DESPACHO de
REVOGAÇÃO DO ATO INÍQUO E ILEGAL DE SEU COLEGA PRESIDENTE LULA, POIS CONTRÁRIO
À LEI.
DO JULGAMENTO DA
REVISÃO
"Embora, como
regra geral, prevaleça o princípio de que a autoridade julgadora baseia sua
convicção na livre apreciação das provas (conforme o art. 155 do CPP), podendo
solicitar, se julgar necessário, parecer fundamentado de assessor ou de setor
jurídico a respeito do processo, a Lei nº 8.112/90, privilegia a apuração
realizada pelo foro legalmente competente, ou seja, a priori, o julgamento
acata o relatório da comissão, salvo se contrário à prova dos autos".
E nos autos estão os
DIVERSOS VÍCIOS, NULIFICADORES ABSOLUTOS E IRREMEDIÁVEIS, COMO CERCEAMENTO DE
DEFESA; INOBSERVÂNCIA DE PRAZOS; FRAUDE PROCESSUAL; PERJÚRIO DE DIVERSOS ENVOLVIDOS
NA FARSA; NÃO INTIMAÇÃO DO SERVIDOR, COM
PRAZO NÃO INFERIOR A 48 (QUARENTA E OITO) HORAS DAS AUDIÊNCIAS DAS TESTEMUNHAS
DE ACUSAÇÃO, E NÃO COMPARECENDO ESTE,
SER-LHE INDICADO UM DEFENSOR; SER COMUNICADO DE FATOS NOVOS TRAZIDOS AO BOJO DO
PAD, etc.
Esses fatos, de
NATUREZA GRAVE, devem ser revistos, revogando o Despacho que "concluiu a
"Revisão" e a deu por improcedente", constando do DESPACHO DE
AGORA A PROCEDÊNCIA DA REVISÃO, posto que o ônus da prova não cabia ao
Interessado e são INQUESTIONÁVEIS OS VÍCIOS, assim como a má fé de todos os que
contribuíram para a manutenção da PENA CAPITAL.
Tive a alegria de
observar "in loco" o Novo Tempo que vive a Polícia Federal, com
jovens bem formados e de boa índole, alguns dos quais, com quem conversei, e se
mostraram surpresos e indignados com a maldade e a tirania com que fui
atingido.
Como deveria ter-se
dado a REVISÃO pelos vícios que eivam de ILEGALIDADE o demoníaco PAD
003/80-CRJ/SR/DPF/MT, sempre insisti no princípio da LEGALIDADE, que faz do Ato
Administrativo um ATO JURÍDICO PERFEITO.
Jamais invoquei
méritos, embora esses me fossem vitais e razão de ira, rancor e ódio, desde
aqueles idos. Todavia, MINHA PERSISTÊNCIA é NO DIREITO INDUBITÁVEL QUE ME HÁ E
RESTA. Estou velho, paciente de doenças crônicas graves, diversas e severas. O
simples vir a Brasília foi um exercício de sobrevivência e, talvez, a última
oportunidade de estar nesta Capital tão bela, onde, ao contrário do que se dá -
os detentores do Poder não pensam no povo, mas tão somente nos seus objetivos,
na sua ganância e na sua Síndrome de Pavão.
Com profunda
tristeza, constato que o País em nada mudou. Os acessos às Autoridades
continuam impossíveis aos simples e comuns, podendo-se até deduzir, permissa
vênia, que ainda há preço a pagar para se ter aquilo que é DIREITO IRREFUTÁVEL.
Tenho em minhas mãos
Notas e Pareceres dados por advogados da União que só duas possibilidades
justificariam: TENHAM SIDO DADOS EM TROCA DE MOEDA ou POR FAVORECIMENTO
PESSOAL.
Se uma Autoridade
séria, honesta, se dispuser a me receber e tê-los para constatação de minhas
afirmações, CONTATE-ME por e-mail: getulio.getulio@gmail.com ou pelo telefone:
(085) 99773-1240. No caso de via celular, que me seja enviada anteriormente SMS
com identificação, que verificarei e constatarei a procedência, se autêntica.
Por fim, lembrar ao
Presidente MICHEL TEMER, que é jurista: sua omissão ou negligência quanto ao
seu dever de ofício, a atender o que REQUERIDO e é DIREITO, impõe-lhe CRIME DE
RESPONSABILIDADE, inclusive pelo conhecimento que ora PUBLICIZO, DA INFELIZ
DECISÃO DO SEU ANTERIOR "MINISTRO DE ESTADO DA JUSTIÇA".
Quando da indicação
de JOSÉ ANTONIO DIAS TÓFFOLI, temi que sua atividade no STF se viesse dar de
modo a privilegiar seus companheiros de antes. Todavia, é com surpresa que o
tenho visto e sabido imparcial, douto e sereno.
Haja vista a infeliz
decisão de ALEXANDRE MORAES, então "Ministro de Estado da Justiça" em
algo que não lhe era competência, não ter-se dado a uma rápida leitura nas
primeiras páginas e na conclusão dos "revisores", faz-me pensá-lo
despreparado, sem os imprescindíveis conhecimentos técnicos e sensibilidade
humana para a Alta Magistratura.
Quando indeferiu, em
1989, um REQUERIMENTO meu ao Presidente da República, de 1986, fundado na
Emenda Constitucional 29, que se referia a anistiados políticos, sendo por mim
posteriormente instado a ouvir-me e sabido destas mesmas coisas em que
persisto, disse-me o nada saudoso PAULO BROSSARD DE SOUZA PINTO:
- "Olha, quando
um ministro tem em sua mesa uma pilha de processos para despachar, apenas
assina, sem saber se o deferimento ou o indeferimento se faz conforme a Lei e o
Direito, a menos que haja um pedido especial. Não dá pra saber que por trás de
tantos processos há UMA HISTÓRIA COMO A TUA.
A ÚNICA COISA QUE TE
POSSO DIZER É QUE LAMENTO, E TE PEDIR PERDÃO".
Que o Senhor TEMER,
içado à Presidência consoante disposição constitucional, mas graças aos milhões
de brasileiros que, como eu, defendemos a saída "da Presidenta DILMA
ROUSSEFF", saiba que o fizemos na esperança de que o Brasil seria um País
decente, governado por homens de vergonha e cheios de compromissos com o DIREITO
e a JUSTIÇA, não cometendo os mesmos vícios da velha política do "é dando
que se recebe"; que ousasse estar com a Lei, mesmo se isto desagradasse a
alguns.
GETÚLIO ANTONIO DE
OLIVEIRA
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial